A homeopatia é uma forma de terapia alternativa iniciada por Samuel Hahnemann (1755-1843) quando em 1796 publica a sua primeira dissertação. Se baseia no princípio similia similibus curantur (semelhante pelo semelhante se cura), ou seja, o tratamento se dá a partir da diluição e dinamização da mesma substância que produz o sintoma num indivíduo saudável.
A homeopatia reconhece os sintomas como uma reação contra a doença. A doença é uma perturbação da energia vital e a homeopatia provoca o restabelecimento do equilíbrio. É o segundo sistema médico mais utilizado no mundo. Pesquisas científicas têm mostrado que os remédios homeopáticos são ineficazes e seu mecanismo de funcionamento implausível.
Esse tratamento pode ser usado na gestação, no recem-nascido, na primeira infancia, pré-escolres, adolescentes, adultos e ate na terceira idade. Em bebes e crianças, ela é utilizada tanto nos quadros agudos, no caso de febre, resfriados, otites, crises de rinite, asma, catapora, entre outros e quanto em casos mais cronicos, como a asma, alergia e depressão. Ela pode ser utlizada de forma unica ou associada a outras formas de terapia (alopatia, acupuntura, fitoterapia, fisioterapia, nutrição, etc).
A homeopatia para bebes e crianças é feita de forma preventiva com um acompanhamento de rotina, sendo essa frequencia de consultas de acordo com a idade da criança. O ideal, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria é uma consulta mensal até 6 meses, bimestral até 1 ano, trimenstral até 3 anos, semanal até 5 anos e anual a partir dos 5 anos.
Não existe versão ‘pediátrica’ entre os homeopáticos. São prescritos para as crianças os mesmos receitados para os adultos, em forma de gotas ou glóbulos feitos com lactose. Cerca de 70% dos medicamentos são de origem vegetal e os outros 30% de origem mineral ou animal. Na farmácia, plantas, pedras e fragmentos animais são triturados, macerados e diluídos em 99 partes de uma solução alcoólica que é agitada cem vezes. Em seguida, essa substância é novamente diluída em outras 99 partes de água e álcool e agitada. As diluições vão se repetindo conforme a potência desejada para o remédio. Quanto mais diluída, é considerada mais potente.
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