A seguir, selecionamos algumas dicas para ajudar pais e mães a contornar os obstáculos e permitir que a amamentação seja o que deveria ser sempre: um momento único de amor e paz.
1: Prepare-se para a hora de amamentar. Escolha um local arejado, calmo, sem muitas interrupções. Esteja relaxada e conectada com aquele momento – se você pega o bebê para mamar estressada ou compressa, ele sente a tensão e o aleitamento pode não ser bem-sucedido.
2: Tente observar a necessidade do seu filho e faça intervalos de maneira que ele não esteja morto de fome na hora de alimentá-lo, pois o bebê tende a estar mais estressado e pode não mamar corretamente. Se você costuma acordá-lo e trocar a fralda antes de amamentar, mas ele sempre chora, experimente oferecer o peito primeiro e só trocá-lo depois, por exemplo.
3: Praticamente 100% do sucesso da amamentação está relacionado à pega correta. Isso significa que o bebê deve ter o corpo voltado ao da mãe, barriga com barriga, a cabeça em posição mais elevada que o bumbum, na altura do seio da mãe, lábios bem para fora, como queixo próximo da mama, bochechas bem redondas, abocanhando o máximo da aréola que ele conseguir, nunca só o bico.
4: Se você ouvir qualquer barulho na boca do bebê durante a mamada, é porque algo está errado. Estalos na língua ou som semelhante a um beijo não devem fazer parte desse momento, apenas ruídos da sucção e deglutição. Caso escute qualquer coisa além disso, tire o bebê do seio e recomece. Se persistir, vale tentar mudar a posição.
5: A dor é mais um sinal de pega incorreta. Atenção: amamentar não deve doer. Mude de posição e lembre-se de sempre trazer o bebê até o seio, nunca o contrário.
6: Mamilo rachado ou machucado também significa que o bebê não está mamando do jeito certo. Nesse caso, geralmente o bebê posiciona a língua no mamilo, comprimindo-o contra o palato – o que dá ao mamilo um aspecto achatado. O leite não sai adequadamente e, além de aparecerem lesões, na maioria das vezes a criança não ganha peso. Mais uma vez, a indicação é tentar novas posições. E não há necessidade de interromper o aleitamento. Para ajudar na cicatrização, o melhor é passar o próprio leite materno nos mamilos, várias vezes ao dia. Também é interessante ficar o máximo de tempo possível sem sutiã ou protetores, para manter o local seco. Banhos de sol ou de luz podem ajudar (15 minutos por dia), bem como pomadas específicas. Se for usá-las, fique atenta ao sol. Como são feitas à base de óleo, podem manchar a pele. Uma dica caseira que costuma funcionar é usar chá de camomila frio nos seios, já que tem efeito calmante e cicatrizante.
2: Tente observar a necessidade do seu filho e faça intervalos de maneira que ele não esteja morto de fome na hora de alimentá-lo, pois o bebê tende a estar mais estressado e pode não mamar corretamente. Se você costuma acordá-lo e trocar a fralda antes de amamentar, mas ele sempre chora, experimente oferecer o peito primeiro e só trocá-lo depois, por exemplo.
3: Praticamente 100% do sucesso da amamentação está relacionado à pega correta. Isso significa que o bebê deve ter o corpo voltado ao da mãe, barriga com barriga, a cabeça em posição mais elevada que o bumbum, na altura do seio da mãe, lábios bem para fora, como queixo próximo da mama, bochechas bem redondas, abocanhando o máximo da aréola que ele conseguir, nunca só o bico.
4: Se você ouvir qualquer barulho na boca do bebê durante a mamada, é porque algo está errado. Estalos na língua ou som semelhante a um beijo não devem fazer parte desse momento, apenas ruídos da sucção e deglutição. Caso escute qualquer coisa além disso, tire o bebê do seio e recomece. Se persistir, vale tentar mudar a posição.
5: A dor é mais um sinal de pega incorreta. Atenção: amamentar não deve doer. Mude de posição e lembre-se de sempre trazer o bebê até o seio, nunca o contrário.
6: Mamilo rachado ou machucado também significa que o bebê não está mamando do jeito certo. Nesse caso, geralmente o bebê posiciona a língua no mamilo, comprimindo-o contra o palato – o que dá ao mamilo um aspecto achatado. O leite não sai adequadamente e, além de aparecerem lesões, na maioria das vezes a criança não ganha peso. Mais uma vez, a indicação é tentar novas posições. E não há necessidade de interromper o aleitamento. Para ajudar na cicatrização, o melhor é passar o próprio leite materno nos mamilos, várias vezes ao dia. Também é interessante ficar o máximo de tempo possível sem sutiã ou protetores, para manter o local seco. Banhos de sol ou de luz podem ajudar (15 minutos por dia), bem como pomadas específicas. Se for usá-las, fique atenta ao sol. Como são feitas à base de óleo, podem manchar a pele. Uma dica caseira que costuma funcionar é usar chá de camomila frio nos seios, já que tem efeito calmante e cicatrizante.
7: Ainda falando de mamilos, não precisa entrar em desespero se os seus forem planos ou invertidos. Como já dissemos, a pega correta é coma boca do bebê em toda a aréola, e não no bico. A projeção do mamilo para fora costuma acontecer naturalmente como estímulo da lactação. Caso queira se prevenir, pode usar conchas preparatórias desde a gestação, mas isso deverá ser orientado por um especialista. Além de tentar posições diferentes,uma dica é estimular e ordenhar um pouco antes de oferecer o seio.
8: Nunca se esqueça da garrafa de água quando for dar de mamar – e ainda é bemprovável que você peça para o marido ou alguém buscar mais! Essa sede acontece porque o corpo precisa repor todo o líquido que perde durante a amamentação. Por isso, procure tomar pelo menos dois litros de líquido por dia, principalmente água ou água de coco.
9: Você oferece o peito regularmente, mas seu filho continua chorando? Pode ser sinal de pega incorreta– e, consequentemente, menor ingestão – ou de que há pouco leite. Beba mais água, alimente-se de forma saudável, descanse nos intervalos dasmamadas e, principalmente, coloque o bebê para mamar mais vezes. Isso é fundamental, pois a sucção faz liberar mais ocitocina, responsável por aumentar a produção de leite.
9: Você oferece o peito regularmente, mas seu filho continua chorando? Pode ser sinal de pega incorreta– e, consequentemente, menor ingestão – ou de que há pouco leite. Beba mais água, alimente-se de forma saudável, descanse nos intervalos dasmamadas e, principalmente, coloque o bebê para mamar mais vezes. Isso é fundamental, pois a sucção faz liberar mais ocitocina, responsável por aumentar a produção de leite.
10: Por outro lado, se você está produzindo mais leite do que seu filho precisa, e se incomoda com o líquido vazando o tempo todo, pode usar as conchas próprias para amamentação. Sempre lembrando que a mama não deve ficar muito úmida e aquecida. Caso use protetores descartáveis, troque-os com frequência.
11: Aproveite também essa produção excessiva para retirar e estocar leite para os momentos em que você não estiver em casa. Armazene em um pote de vidro com tampa de plástico, esterilizado em água fervente por 15 minutos. A validade é de 12 horas na geladeira e 15 dias no congelador. Quer ajudar o próximo? Procure um banco de leite humano e faça doações – ele geralmente tem serviço próprio de coleta.
12: O excesso de leite pode evoluir para o empedramento dos seios ou até mesmo a mastite, inflamação da glândula mamária. Se isso acontecer, não há necessidade de interromper o aleitamento, mas, após cada mamada, você deve fazer a ordenha para ajudar a esvaziar. Antes, massageie com a ponta dos dedos no sentido horário, da região da mama em direção à aréola, por pelo menos cinco minutos. Após a ordenha, faça compressas frias – nunca quentes! Deixar cair água fria no banho também ajuda. Quando evolui para mastite, que pode causar febre, vermelhidão e pus, é necessário procurar um médico.
13: E quando o leite não sai? Isso pode acontecer devido a algum ducto entupido. Para reconhecer essa situação, deve-se observar se há uma área avermelhada, com limites
fáceis de visualizar, quente, dolorida e endurecida. Alguns fatores que levam a um bloqueio de ducto são o uso inadequado de produtos para o aleitamento materno, como conchas de amamentação, o ingurgitamento mamário (empedramento), o uso de sutiã em um tamanho menor que a mama e dormir de bruços.O tratamento consiste em massagear a área afetada, para dissolver aquele leite que está retido, e ordenhar manualmente, posicionando os dedos em várias direções. É recomendado também a amamentação sob livre demanda e a variação da posição, para esvaziar os vários quadrantes da mama.
14: Quando você usa conchas de amamentação ou protetores nos seios, é preciso muito cuidado para manter o local limpo, seco e arejado. Do contrário, pode ocorrer candidíase nos seios, infecção por fungo que ocorre em ambientes úmidos. Nessa situação, recomenda-se interromper o uso desses artifícios, manter as mamas secas e ao ar livre sempre que possível e, depois, utilizar medicamento antifúngico prescrito pelo médico.
11: Aproveite também essa produção excessiva para retirar e estocar leite para os momentos em que você não estiver em casa. Armazene em um pote de vidro com tampa de plástico, esterilizado em água fervente por 15 minutos. A validade é de 12 horas na geladeira e 15 dias no congelador. Quer ajudar o próximo? Procure um banco de leite humano e faça doações – ele geralmente tem serviço próprio de coleta.
12: O excesso de leite pode evoluir para o empedramento dos seios ou até mesmo a mastite, inflamação da glândula mamária. Se isso acontecer, não há necessidade de interromper o aleitamento, mas, após cada mamada, você deve fazer a ordenha para ajudar a esvaziar. Antes, massageie com a ponta dos dedos no sentido horário, da região da mama em direção à aréola, por pelo menos cinco minutos. Após a ordenha, faça compressas frias – nunca quentes! Deixar cair água fria no banho também ajuda. Quando evolui para mastite, que pode causar febre, vermelhidão e pus, é necessário procurar um médico.
13: E quando o leite não sai? Isso pode acontecer devido a algum ducto entupido. Para reconhecer essa situação, deve-se observar se há uma área avermelhada, com limites
fáceis de visualizar, quente, dolorida e endurecida. Alguns fatores que levam a um bloqueio de ducto são o uso inadequado de produtos para o aleitamento materno, como conchas de amamentação, o ingurgitamento mamário (empedramento), o uso de sutiã em um tamanho menor que a mama e dormir de bruços.O tratamento consiste em massagear a área afetada, para dissolver aquele leite que está retido, e ordenhar manualmente, posicionando os dedos em várias direções. É recomendado também a amamentação sob livre demanda e a variação da posição, para esvaziar os vários quadrantes da mama.
14: Quando você usa conchas de amamentação ou protetores nos seios, é preciso muito cuidado para manter o local limpo, seco e arejado. Do contrário, pode ocorrer candidíase nos seios, infecção por fungo que ocorre em ambientes úmidos. Nessa situação, recomenda-se interromper o uso desses artifícios, manter as mamas secas e ao ar livre sempre que possível e, depois, utilizar medicamento antifúngico prescrito pelo médico.
15: Se o seu filho cismar que só quer mamar em um seio, a primeira coisa a fazer é identificar o motivo: caso seja por gostarmais de uma posição do que de outra, tente oferecer o peito rejeitado da mesma maneira, de preferência começando por ele. Por exemplo, se um bebê mama muito bem no seio direito, barriga com barriga, e tem rejeição pelo esquerdo, basta colocá-lo no mamilo esquerdo, como corpo abaixo do seu braço esquerdo (na lateral da cintura). Assim, a cabeça da criança não muda de posição de uma mama para outra, o que pode facilitar a pega. Se o problema for a diferença na produção, você pode ordenhar a mama que tem mais leite e, depois, pingar o que foi ordenhado com uma mamadeira ou copo sobre a mama com maior dificuldade de pega. Assim, o bebê associa um volume maior de leite àquela mama e diminui a chance de rejeição. Outra técnica utilizada nesse caso de baixa produção é a da translactação, que é muito parecida com a anterior, mas parte do leite materno é oferecida por meio de uma sonda, que é introduzida na boca da criança junto como bico do peito.
16: Mas e se o bebê recusa os dois seios? Embora isso seja raro, há solução. A resistência ao seio pode acontecer por introdução precoce de complementação e de bicos artificiais. Ofereça o leite ordenhado no copinho por cerca de uma semana, para que o bebê faça a movimentação adequada da língua e restabeleça seus reflexos. Então, ele pode ser recolocado ao seio materno. Também é importante procurar ajuda especializada se perceber que não está bem emocionalmente.
17: Não existe alergia ao leite materno, mas ela pode ser desencadeada no bebê se a mãe ingerir derivados de leite de vaca. Nesse caso, o médico vai orientar a paciente a retirar leite e derivados da dieta.
18: A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria desencorajam totalmente o uso de bicos artificiais para ajudar na amamentação. Às vezes, a mulher acha que, se usar o bico de silicone, vai sentir menos dor ou ajudar quando há fissuras,mas isso não é verdade. Como sua utilização não proporciona a pega adequada, o mamilo fica esticado lá dentro e as lesões aparecem ou até aumentam. E ainda pode acontecer a diminuição da produção de leite.
16: Mas e se o bebê recusa os dois seios? Embora isso seja raro, há solução. A resistência ao seio pode acontecer por introdução precoce de complementação e de bicos artificiais. Ofereça o leite ordenhado no copinho por cerca de uma semana, para que o bebê faça a movimentação adequada da língua e restabeleça seus reflexos. Então, ele pode ser recolocado ao seio materno. Também é importante procurar ajuda especializada se perceber que não está bem emocionalmente.
17: Não existe alergia ao leite materno, mas ela pode ser desencadeada no bebê se a mãe ingerir derivados de leite de vaca. Nesse caso, o médico vai orientar a paciente a retirar leite e derivados da dieta.
18: A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria desencorajam totalmente o uso de bicos artificiais para ajudar na amamentação. Às vezes, a mulher acha que, se usar o bico de silicone, vai sentir menos dor ou ajudar quando há fissuras,mas isso não é verdade. Como sua utilização não proporciona a pega adequada, o mamilo fica esticado lá dentro e as lesões aparecem ou até aumentam. E ainda pode acontecer a diminuição da produção de leite.
19: O sutiã adequado faz diferença. Deve ser de algodão, que não aperte, sem bojo, com abertura frontal e sem costura na frente, para não ficar pegando no mamilo.
20: Você voltou ao trabalho, e agora? O aleitamento materno não precisa – nem deve! – ser interrompido por causa disso. Fica mais difícil, mas vale o esforço. Faça estoque do seu leite e oriente a pessoa que for cuidar do seu filho a dar no copinho, nunca combico artificial – seja de mamadeira ou copo de transição com bico de silicone. Para fazer um estoque e continuar estimulando a produção, o ideal é que, se a criança mamava em casa de três em três horas, por exemplo, você retire leite no trabalho no máximo a cada quatro horas.
21: Para fazer a retirada, uma opção é a ordenha manual. Posicione os dedos na borda da aréola e faça uma leve compressão. Você também pode usar bombinha, mas sempre com cautela, pois algumas esticam o mamilo em vez de comprimir a região da aréola necessária à saída de leite. Há modelos manuais e elétricos.Na bomba manual, a mulher é que controla a pressão. Por isso, deve ser feito com bastante cuidado para não machucar a mama. Na elétrica, a retirada do leite é mais fácil e tende a machucar menos. De qualquer forma, procure a orientação profissional. E lembre-se de armazenar corretamente.
22: Fundamental para a manutenção: ofereça o seio independente da introdução de outros alimentos. Com um bebê adaptado às quatro refeições, o seio materno deve ser oferecido nos intervalos, pela manhã e durante a noite.
23: Descanse o máximo que puder entre as mamadas. A rotina da amamentação é cansativa e, se você estiver esgotada física ou emocionalmente, isso afetará sua produção de leite. Por isso, não sinta vergonha em pedir ajuda.
20: Você voltou ao trabalho, e agora? O aleitamento materno não precisa – nem deve! – ser interrompido por causa disso. Fica mais difícil, mas vale o esforço. Faça estoque do seu leite e oriente a pessoa que for cuidar do seu filho a dar no copinho, nunca combico artificial – seja de mamadeira ou copo de transição com bico de silicone. Para fazer um estoque e continuar estimulando a produção, o ideal é que, se a criança mamava em casa de três em três horas, por exemplo, você retire leite no trabalho no máximo a cada quatro horas.
21: Para fazer a retirada, uma opção é a ordenha manual. Posicione os dedos na borda da aréola e faça uma leve compressão. Você também pode usar bombinha, mas sempre com cautela, pois algumas esticam o mamilo em vez de comprimir a região da aréola necessária à saída de leite. Há modelos manuais e elétricos.Na bomba manual, a mulher é que controla a pressão. Por isso, deve ser feito com bastante cuidado para não machucar a mama. Na elétrica, a retirada do leite é mais fácil e tende a machucar menos. De qualquer forma, procure a orientação profissional. E lembre-se de armazenar corretamente.
22: Fundamental para a manutenção: ofereça o seio independente da introdução de outros alimentos. Com um bebê adaptado às quatro refeições, o seio materno deve ser oferecido nos intervalos, pela manhã e durante a noite.
23: Descanse o máximo que puder entre as mamadas. A rotina da amamentação é cansativa e, se você estiver esgotada física ou emocionalmente, isso afetará sua produção de leite. Por isso, não sinta vergonha em pedir ajuda.
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