Casos pulam de 4 para 30 em mulheres grávidas. Já nas lactantes, esse número sobe para 200 mulheres.
É crescente a preocupação das mulheres com a trombose. Pré-disposição genética, estilo de vida e o uso de pílula anticoncepcional são questões que aumentam ainda mais essa preocupação. O que poucos sabem, é que a gravidez é a considerada uma das principais causas para o surgimento de trombose venosa. Estudos internacionais comprovam que o risco de uma gestante ter trombose aumenta de quatro para 30 no universo de 10 mil mulheres, analisadas no período de um ano. Para as lactantes, esse risco sobe para 200 mulheres a cada 10 mil.
De acordo com a Dra. Ilza Marisa Urbano Monteiro, professora livre-docente da Unicamp e membro da Febrasgo, a mulher gestante está propensa à trombose, pois durante a gestação o corpo produz mais fatores de coagulação, com objetivo de impedir sangramento em excesso, evitando assim uma hemorragia. “Mulheres que têm predisposição genética, estão acima do peso ou já tiveram o problema anteriormente, estão mais expostas ao risco de trombose venosa profunda”, explica a especialista.
Essa questão foi abordada em um vídeo exclusivo da campanha #VamosDecidirJuntos, que tem como objetivo fornecer informação para as mulheres sobre os métodos anticoncepcionais, gravidez não planejada e outras questões. A iniciativa é da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Confira o vídeo em que a Dra. Ilza Maria Urbano Monteiro explica porque as grávidas e lactantes são mais propensas a terem trombose.
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