Na iniciativa, as crianças viram profissionais de saúde para superar o medo que têm em relação a ambientes hospitalares. As pelúcias passam por consultas, cirurgias e outros procedimentos médicos.
Para a percepção da criança, muitas vezes o hospital e os consultórios médicos são associados à dor e às experiências negativas. Somados ao medo natural que as crianças têm com lugares estranhos à convivência diária, esses ambientes acabam virando um pesadelo para os pequenos pacientes.
Um projeto desenvolvido por estudantes de medicina da cidade de Giessen, na Alemanha, provou que, com boas ideias e doses de carinho, é possível ajudar as crianças a aliviar o medo de ir ao médico.
Os alunos montaram, no início do mês de junho, a “Clínica do Ursinho”, uma espécie de hospital “faz de conta” que oferece atendimento gratuito para animais de pelúcia que sofrem de uma série de doenças imaginárias.
Durante a iniciativa, os brinquedos são tratados como pacientes e a criança é convocada para desempenhar o papel do profissional da saúde. As pelúcias passam por consultas, procedimentos de raios-x, aparelhos de tomografia e até cirurgias. No final, o voluntário escreve prescrições médicas indicando os ‘medicamentos’ que deverão ser dados: balas, brinquedos, chocolates, entre outros.
Segundo os idealizadores, além de uma brincadeira sadia, a clínica ajuda consideravelmente a aliviar a ansiedade das crianças e a diminuir as estatísticas de um estudo publicado em um jornal pediátrico do Reino Unido. A pesquisa revelou que 90% das crianças, entre quatro e seis anos de idade, têm, pelo menos, um receio em relação aos médicos e hospitais.
Por outro lado, o projeto também dá a oportunidade dos estudantes de medicina aprenderem a trabalhar com as crianças no dia a dia. Na ação, os médicos em treinamento usam instrumentos reais da profissão e também de brinquedo para diagnosticar e tratar os ursos, gatos, zebras e outros bichos fofinhos.
O objetivo do projeto 'Clínica do Ursinho' é criar uma atmosfera de confiança para que as crianças superem seus medos em relação aos consultórios médicos e ambientes hospitalares.
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