HORMONIO EM LEITE MATERNO MANDA MENSAGEM AO BEBÊ

Quanto mais os cientistas examinam o leite materno, mais descobrem quão complexo ele é.

Um novo estudo feito com macacos, publicado no periódico "Behavioral Ecology", aponta que um hormônio presente no leite, o cortisol, funciona como um "aviso" quanto a quantidade de energia que o leite poderá oferecer. 

Katie Hinde, bióloga comportamental de Harvard e principal autora da nova pesquisa, e seus colegas analisaram 108 macacas rhesus que amamentavam sua prole. Coletaram amostras do leite para medir quanta energia ele fornecia e a quantidade de cortisol que continha. O nivel de cortisol no leite variava entre as macacas segundo o numero de filhotes que ja tinham tido. Mães de primeira viagem produziam leite com mais cortisol. 

Quando começam a ter filhotes, elas não conseguem armazanar muita energia no leite, suas glandulas mamárias ainda estão subdesenvolvidas e não conseguem fabricar o leite de forma eficiente. 

O alto nivel de cortisol manda a mensagem de que os bebês não devem esperar muito leite ou energia. 

Filhotes alimentados com leite rico em cortisol desenvolvem um temperamento nervoso, concentrando sua energia limitada em ganhar peso. Como resultado, crescem mais rapidamente, apesar da pouca energia que recebem.

O cortisol no leite materno tambem pode influenciar o desenvolvimento de humanos. Um estudos de 2013 mostrou que bebes que consumiam leite materno com niveis altos de cortisol tendem a ser mais medrosos.

Decifrar os sinais que são detectados ajudaram a mudar as formulas infantis.

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