Problemas respiratórios em crianças aumentam 70% no outono em SP

O ar poluído da cidade de São Paulo causa males para toda a população, mas afeta primeiro quem é mais frágil: as crianças e os idosos. Desde o início do outono, há pouco mais de duas semanas, houve um aumento de 70% no número de atendimentos de crianças com problemas respiratórios nos hospitais na capital paulista.

O clima ainda não está tão seco quanto no inverno, mas já não tem tanta umidade quanto no verão. Por isso, já há efeitos na saúde.

Para prevenir os problemas, os pais podem tomar algumas atitudes para melhorar a saúde dos filhos. Em casa, procurar dar bastante líquido, manter o ambiente umidificado, manter a casa sempre limpa, sem pó, evitar produtos que tenham um cheiro forte.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maior parte da população só vai perceber os efeitos da poluição após muito tempo de exposição. Quem já tem doenças respiratórias fica com a saúde mais frágil. Se a pessoa sofre do coração, a situação fica mais grave e ela pode precisar de atendimento médico com freqüência.

Em São Paulo, 4 mil pessoas morrem por ano por causa de doenças agravadas pela má qualidade do ar. O número é maior que o de mortes por Aids e tuberculose juntas, que são problemas de saúde pública.

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